28 DONAS HERMÍNIAS CONDENADAS A ENTERRAREM SEUS FILHOS EM PLENO DIA DAS MÃES
O governo da morte que rejeitou 11 vezes a vacina chinesa Coronavac produzida em parceria com o Instituto Butantan em 2020, que também deixou de comprar 70 milhões de doses da Pfizer em agosto do ano passado, nega a eficiência e necessidade do imunizante. O mesmo que negligenciou vidas e tomou para si a “imunidade de rebanho” e condena à morte aquele que não suportar as complicações geradas pelo coronavírus.
Nosso país se mantém vulnerável em todo período de contaminação e avanço das taxas de mortes diárias - desordem pública que colocou os interesses políticos acima da preservação da vida de toda sociedade brasileira.
Ineficiência que matou o ator/humorista Paulo Gustavo aos 42 anos, quando a vacina já existia. A avaliação mais frequente é que ao menos, parte das mortes seriam evitáveis com a compra em massa de vacinas no ano passado.
Em Jacarézinho, o sofrimento das famílias
Como analisar uma ação que ocorreu quando a Corte do STF (Supremo Tribunal Federal) instituiu a ADPF n°635 (Ação de Descumprimento de Preceito
Fundamental) que limitou operações policiais durante a pandemia nas favelas e periferias do estado à circunstâncias excepcionais.
“Estamos aqui passando um cheque em branco, fazendo operação para limpar terreno para crescer milícia, que no Rio de Janeiro já chega a quase 50% do controle territorial”, contestou Jaqueline Muniz, especialista em Segurança Pública.
Uma política de segurança pública baseada na maldita guerra às drogas, levou 28 mulheres aos enterros de seus filhos, no domingo passado, Dia das Mães. E a resposta das autoridades do Governo do Estado foi de comemoração desta tragédia.
"Os registros em vídeos e fotos dos locais em que ocorreram as execuções denunciaram a completa desumanização com que o Estado brasileiro genocida trata a população negra, pobre e periférica. Esse comportamento evidencia que o racismo estrutural, fundado na tradição escravocrata e excludente do Estado brasileiro, impera. Basta olhar para as imagens da porta do IML no dia seguinte à chacina: famílias inteiras, quase todas negras, desesperadas em busca da liberação dos corpos", El País.
Fonte: Texto inspirado pela matéria: 28 mulheres condenadas a enterrar seus filhos em pleno Dia das Mães - https://is.gd/oJUkPW
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